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Cinema São Jorge

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Afim de Filmes 2023

Afim de Filmes 2023

Ano Novo, Spot Novo, Desejo Antigo: chegar a mais gente, conquistar públicos, abrir portas.
FESTIVAL POLITICA

FESTIVAL POLITICA

O Festival Política regressa, de 21 a 23 de Abril, ao Cinema São Jorge, tendo a Pós-democracia como tema central. Serão três dias de cinema, performances, música, humor, exposições, debates e atividades para crianças centradas na defesa do sistema democrático e na promoção da cidadania, intervenção cívica e direitos humanos. A entrada é gratuita. Todas as atividades têm interpretação para língua gestual portuguesa e todos os filmes estão legendados em português. Um ano antes de celebrar os 50 anos da Revolução de Abril é o momento de debater os perigos que a democracia enfrenta. 
"Será o empreendedorismo uma nova forma de ativismo e participação cívica"

"Será o empreendedorismo uma nova forma de ativismo e participação cívica"

FESTIVAL POLITICA
“Será o empreendedorismo uma nova forma de ativismo e participação cívica?”  Curadoria: KriativuSala 2 Uma conversa com personalidades importantes do empreendedorismo social, envolvidas em projetos que, de facto, têm um impacto positivo nas sociedades onde atuam. A importância do empreendedorismo social como ferramenta para solucionar problemas sociais. Uma oportunidade para inspirar e motivar outros empreendedores sociais em potencial, além de conscientizar o público para o tema.  Participam: António Brito Guterres (investigador), Maria João Rodrigues (VES - Associação Viver em Sociedade) e Nuno Varela (Hip Hop Sou Eu, Kriativu). Moderação: Paula Cardoso (Afrolink). Com interpretação para Língua Gestual Portuguesa (LGP) 
Portugal ao Espelho

Portugal ao Espelho

FESTIVAL POLITICA
“O Rapaz Que Pensava Demais”,  Miguel Santos Leonardo, 4’Um rapaz do mundo moderno vive incapaz de sobreviver dentro da sociedade. Criticando a sociedade atual vive no mesmo paradigma fechado e isolado no seu quarto. Feito um desistente no nosso Planeta Terra durante a pandemia. “Indefinível”,  Bernardo Seixas, 8’Um manifesto sobre arte pelos olhos de quem a faz. Os questionamentos sobre arte são vários. Numa tentativa de pensar sobre estas questões, um grupo de artistas reflete sobre esses temas enquanto acompanhamos a sua arte em desenvolvimento.  “Nha Fidju”, Diogo Moreira Carvalho, 5’Um filho sem a mãe, uma mãe sem o filho. Um problema de gerações de afrodescendentes, o seu direito a uma família e a uma casa. “Que mundo, português?”, António Limpo, 10’A Exposição do Mundo Português, nesse Portugal grandioso e verdadeiramente pequeno, na hipnose do fascismo e analfabetismo vigente. Do Portugal perfeito ao Portugal imperfeito. Algures entre a Ilusão e a Alheação, que mundo este, português? "Are We Punks Or Not?", Telmo Soares, 20’Nasceram para serem artistas e recusam-se a aceitar que as limitações com que nasceram possam parar os seus sonhos. Com mais de 25 anos como banda, com ensaios semanais, mais de 200 concertos (principalmente em instituições e eventos de inclusão social), houve mudanças no grupo por questões de saúde de alguns membros mas sempre a sonhar com a participação plena como banda. 
Cara-a-cara com os/as deputados/as

Cara-a-cara com os/as deputados/as

FESTIVAL POLITICA
Encontro entre cidadãos e deputados/as representantes dos partidos com assento na Assembleia da República. Durante cinco minutos, os participantes inscritos conversam individualmente com cada deputado/a sobre um tema, dúvida ou questão. foyer/1.º andarCom interpretação para LGP mediante solicitação prévia
“A arte urbana:  história, estética e politização”

“A arte urbana: história, estética e politização”

FESTIVAL POLITICA
Por Isabel Nogueira A arte urbana nasceu nas ruas de bairros da periferia de Nova Iorque, onde não havia grande esperança no presente e ainda menos no futuro. Começou como forma de denúncia das más condições de vida e do racismo, sobretudo sentido pelos jovens afro-americanos e latino-americanos. Foi no South Bronx e na ligação à cultura do hip hop e do grafitti que estas manifestações começaram a tomar forma, acabando por conhecer, passado pouco tempo, uma sofisticação estética e um impacto social e político assinaláveis. Esta apresentação faz uma sucinta viagem desde a origem, no final do anos 70, passando por alguns dos mais implicativos artistas genericamente ligados à arte urbana na atualidade. Isabel Nogueira  é escritora, historiadora e crítica de arte contemporânea.Com interpretação para LGP 
Sessão Europa

Sessão Europa

FESTIVAL POLITICA
Sala Manoel de Oliveira“Alcarràs”, de Carla Simón,  (Espanha e Itália)Há já três gerações que a família Solé sobrevive do cultivo de pessegueiros na pequena cidade de Alcarràs (Catalunha, Espanha). As suas vidas, até aí pacatas, mudam quando recebem uma notificação do senhorio que lhes dá até ao final do Verão para abandonar a terra. O proprietário dos terrenos tenciona arrancar todas as árvores para que ali possa ser feita a instalação de painéis solares. Essa notícia vai abalar todos os elementos da família que, apesar de muito unidos, têm formas diferentes de abordar o futuro ou de encontrar novas formas de sustento. Essa insegurança, vai dar origem a desavenças difíceis de gerir. Filme exibido em parceria com o Gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa. Antes da sessão será feita a evocação do vencedor do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2023: o corajoso povo da Ucrânia.      
“Seleção Portuguesa: 10 milhões de convocados”

“Seleção Portuguesa: 10 milhões de convocados”

FESTIVAL POLITICA
A Garota NãoNo 25 de abril de 74 eu não estava no quarto de nenhuma amiga a trocar ideias sobre livros proibidos. Não estava a ouvir rádio, não sabia de senha nenhuma. Não andei pelas ruas a celebrar a queda de um regime faminto e repressor, não levantei o braço segurando um cravo. Não estava sequer no plano dos meus pais, que só se conheciam de se olharem à janela. Com a agravante da minha mãe ser uma mulher casada - com outro marido.No 25 de abril de 74 eu não era nascida. Isso só aconteceu alguns anos mais tarde. E fui crescendo a ouvir falar de eleições, manifestações, democracia. Primeiro sem fazer grande ideia dos seus significados. Mais tarde a tentar compreender o seu pulsar através da vida do meu bairro e da vida do país - que via pela televisão.Fui percebendo que entre o sonho da democracia e a sua concretização há muitas mangas por arregaçar. E que nos cabe a nós o compromisso de cuidarmos desse campo tão fértil, cheio de flores e de espinhos, de caminhos verticais e horizontais, becos sem saída, de avanços e retrocessos, que é a democracia.Que nos cabe a nós a sua continuidade - o seu cuidado.Por isso, quando me convidaram para participar neste Festival Política, não pude senão - orgulhosamente - aceitar. Mais do que isso: dar o meu melhor para que projetos como este, que buscam um melhor presente e futuro do conjunto que somos, possam ter uma vida tão forte e longa quanto os caminhos que a cidadania e a democracia percorram.Mas vir aqui falar sobre quê? Pensei então que se é para botar palavra, que seja sobre o que sei, sobre alguns dos assuntos que ora me gastam ora me incendeiam. E por isso peguei na história da minha vida e num punhado de canções que fui escrevendo pelo tempo fora. Algumas falam de amores desfeitos, de abusos e morte. Outras daquele quotidiano sem glamour da gente que passa o cabo dos diabos todos os dias para ter uma casa e um prato de comida na mesa. Trabalhos precários, empresas milionárias, governos aos quais entregamos os nossos votos e a nossa crença de um país soberano, empenhado, transparente, justo. Para depois tantas vezes nos sentirmos desiludidos, sem uma verdadeira alternativa à vista. Só que a desilusão - como o ciúme - é uma das coisas mais inúteis da nossa vida - se não vier acompanhada de uma vontade maior do que ela. Caso contrário será estéril. Dará para alimentar conversas de café, almoços de família e publicações nas redes sociais. Mas não será a força motriz de nenhuma mudança boa - de nenhuma bonança.E por isso vim, vim para falar de mudanças em que acredito. Não é um concerto d’ A garota não. É um manifesto dela.Com interpretação para LGP
“Corpos Dissidentes”

“Corpos Dissidentes”

FESTIVAL POLITICA
“La casquette”,  Hadi Moussally, 3’ (França)Hadi olha fixamente para a câmara e começa a vestir-se. Enquanto se prepara, exprime o seu pensamento sobre a situação atual, a discriminação e amálgamas que pesam sobre si, aquele que usa o chapéu duplo estigmatizante dos gays e árabes. O que fazer com este peso? “O aparente caos da diversidade”, Colectivo Fotograma 24 e estudantes de Montemor-o-Novo, 5’ (Portugal)Quando a aparência se sobrepõe à própria realidade, torna-se essencial refletir sobre questões que existem desde o início da nossa espécie e que contribuem para a sua evolução. Assegurar que hoje podemos ver para além do "aparente caos" requer coragem por parte da sociedade, mas facilita a aceitação da diversidade. “Break Your Dick”,  Pedro Rei, 80’ (Portugal)Aurora, uma mulher transexual, tenta desesperadamente reunir o dinheiro para a cirurgia de redesignação genital de que tanto precisa. À beira do suicídio, os seus amigos criam uma campanha de crowdfunding que poderá ser a sua salvação.