Novas atividades no Cinema São Jorge
O Projeto Educativo do Cinema São Jorge conta com novas atividades para os mais novos. Com o objetivo de aproximar a comunidade e ...
A poucos meses de celebrar o seu 75º aniversário, o São Jorge pretende continuar a ser uma casa para todos. Assim sendo, o mês de outubro começa com uma sessão intimista de Créditos Finais na Sala Rank, com apenas 21 lugares, e que durante três dias (1, 2 e 3 de outubro) vai ser exibido o documentário Soma das Partes de Edgar Ferreira. Uma proposta para quem gosta de cinema documental, de música no geral e de música clássica em particular. Trata-se de um documentário que percorre os 60 anos da Orquestra Gulbenkian. Com recurso a imagens de arquivo inéditas e através do olhar de músicos, maestros e solistas, Soma das Partes conta a história da criação de uma pequena orquestra de câmara que, em seis décadas, ascendeu a orquestra sinfónica internacional, gravando mais de 70 álbuns, atuando ao lado dos maiores nomes da música clássica internacional e alterando de forma determinante o panorama musical em Portugal. A Sala Rank foi lugar de censura durante o período do Estado Novo; alegadamente, era também nesta pequena sala que “o lápis azul” decidia quais os filmes que podiam ser exibidos, quais os cortes a serem feitos… nos dias de hoje, o São Jorge compromete-se a que seja uma sala cheia de liberdade, principalmente dedicada à exibição de filmes nacionais.
E porque se diz que o Cinema nasceu, em 1895, pelas mãos dos famosos irmãos Lumière no Grand Café de Paris, está de volta a Festa do Cinema Francês ao São Jorge, parceiro de longa data, na sua 25ª edição. Foi a 28 de dezembro que o primeiro filme La sortie de l’usine Lumière à Lyon, filmado e projetado pelo cinematógrafo (e que deu nome ao cinema) foi exibido numa pequena sala por baixo de um café. Nessa mesma sessão, seguiram-se nove filmes, todos eles com cerca de 40 segundos. A primeira sessão pública de cinema teve cerca de 20 minutos. Apesar do público relutante ao início, a partir do Grand Café de Paris, nasceu o Cinema, que cresceu tanto em França como no resto do mundo. Talvez o expoente máximo do cinema francês tenha acontecido nos anos 20, lançando pistas para o futuro no qual esta expressão cinematográfica continua a ter grande peso, e deixando uma marca indiscutível na sétima arte desde então. Nos dias 3 a 13 de outubro, o São Jorge celebra o cinema francês com uma antestreia nacional, Conde de Monte Cristo, como sessão de abertura. Adaptado do clássico romance de Alexandre Dumas, O Conde de Monte Cristo foi lançado na França em junho de 2024 após sua estreia no Festival de Cannes e tem recebido especial atenção por sua cenografia, pela produção impressionante e por ter um dos maiores orçamentos do ano. O programa, que conta com estreias e até mesmo segundas oportunidades para ver (ou rever) filmes, já está disponível e os bilhetes estão à venda online e na bilheteira do São Jorge.
Depois da festa francesa, segue-se o DocLisboa – Festival Internacional de Cinema, que acontece de 17 a 27 de outubro. A partir de 2007, o Cinema São Jorge passou a ser uma das casas regulares do DocLisboa, um festival que apresenta filmes de não-ficção de diferentes países e estéticas, com destaque este ano para o cinema português e o ensaio cinematográfico.
No final do mês (31) e até dia 3 de novembro, as sessões de cinema no São Jorge são dedicadas à cinematografia no feminino, com o propósito de dar particular visibilidade à presença das mulheres no panorama internacional da sétima arte. O festival Olhares do Mediterrâneo traz 70 filmes de realizadoras de 30 países, com temas que abordam a revolução dos costumes e a promoção da democracia.
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Depois da habitual pausa de verão, durante a qual demos novo lustro aos pavimentos e brilho aos patamares, preparamo-nos para pôr ...