As Aves | Sessão Créditos Finais
O Homem quer asas,
os Deuses querem risos,
as Aves querem eternidade.
Ao Tempo, nada é concedido.
Realizar um conto para crianças e adultos foi sempre um objetivo pessoal do realizador. Os contos são estórias simples e de fácil compreensão, escritos para todas as idades, onde a magia acontece na interpretação de uma mensagem universal que ele convoca. Estórias simples que escondem, nas suas subtis entrelinhas, questões fundamentais e filosóficas importantes como a Vida, a Morte e o Tempo.
O escritor Mia Couto escreveu um conto chamado “A Morte, o Tempo e o Velho”, no livro “Na berma de nenhuma estrada” de 2001. Este conto narra a estória de um Velho que procura a Morte para se aliviar do fardo da vida. Mas, quando finalmente a encontra, na forma de um mabeco e acompanhada pelo Tempo, a Morte imortaliza o Velho, ao contrário das suas ambições fatalistas, substituindo-o pelo Tempo porque se apaixonou pelas descrições dos seus sonhos. Os Deuses têm um fascínio pelos Humanos.
Aristófanes, um conservador, hostil aos deuses, defensor do passado de Atenas e dos seus valores democráticos tradicionais, escreveu uma peça chamada “As Aves” onde critica o estado da sociedade ateniense moldada pela corrupção. Dois atenienses desgostosos com a sociedade ateniense, Tereu e Procne, transformados em pássaros pelos deuses, querem fundar uma nova cidade para os Homens e para as Aves. Nefelocucolândia!
Estas duas obras são a base do argumento desta longa metragem chamada “As Aves”.
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Sessões Créditos Finais
Por vezes, não há tempo para ir ver aquele filme. Ou as condições não são as melhores. Na rubrica Créditos Finais, que acontece na intimidade da Sala Rank, temos a última oportunidade de vermos em sala algumas fitas que fizeram carreira recente nos cinemas.
Sessões
- Quarta-feira, 3 de dezembro | 21:00 | Sala RANK
Informação de preços
Bilhetes à venda brevemente.
Ficha técnica
- Realização Pedro Magano
- Com Gustavo Sumpta/Mafalda Rocha