Cinema São Jorge

Ano Novo, Spot Novo, Desejo Antigo: chegar a mais gente, conquistar públicos, abrir portas.

O Outsiders – Ciclo de Cinema Independente Americano está de volta para a sua segunda edição em Lisboa. 

A mostra de Cinema Narrativas acontece no Cinema São Jorge entre os dias 8 e 11 de Março de 2023. Esta mostra direcionada para professores de qualquer área de ensino insere-se na Bienal "Arte & Educação" promovida pelo Plano Nacional das Artes.

Révolution École 1918-1939, Joanna Grudzinska, França, 2016, 85'A história de uma revolução de veludo: a educação. Após a Primeira Guerra Mundial na Europa, os educadores culpam uma escola que cria submissão. A Europa precisa de paz.Como educar a nova geração sem fiscalizar e punir? Como educar para a emancipação? Dentro de alguns anos, figuras carismáticas - Maria Montessori, Célestin Freinet, Alexander Neill - e muitas outras tentarão inventar uma nova escola.Convidada: Maria Remédio (Ilustradora, realizadora, responsável por diversos projetos educativos ligados ao cinema)

Uma larva com estranhas propriedades psicotrópicas, quando introduzida no organismo humano, permite manipular o hospedeiro sem que este se dê conta. Uma noite, Kris (Amy Seimetz) é vítima de um assaltante misterioso que injeta um desses vermes no seu corpo. Vê-se gradualmente desapossada do trabalho, do dinheiro e, finalmente, do controlo da sua vida. Alguns anos depois, Kris conhece Jeff (Shane Carruth), que parece ter passado pela mesma situação. Juntos, vão tentar recuperar as respetivas memórias e procurar compreender o queaconteceu.

Definido por Richard Brody (crítico do New Yorker) como um drama visionário, o filme de Josephine Decker centra-se na personagem de Madeline (Helena Howard, numa interpretação vulcânica), uma adolescente com problemas psicológicos cujos conflitos com a mãe (Miranda July) encontram eco na relação difícil com Evangeline (Molly Parker), a encenadora da oficina de teatro que frequenta e cujo projeto mais recente ganha vida própria, quando sua jovem estrela leva a atuação demasiado a sério. Ainda nas palavras de Brody, o resultado é “uma obra-prima que desperta êxtase, angústia e uma empatia feroz”.