Cinema São Jorge

IndieLisboa - Festival Internacional de CinemaDe regresso às suas datas habituais, o IndieLisboa apresenta a sua 19ª edição entre os dias 28 de abril e 8 de maio.

O CINEMA DE COLO é um cinema para bebés. Chama-se assim porque o colo é o lugar por onde começamos a conhecer o mundo, ao mesmo tempo quentinhos e levados pelos nossos pais. Esta sala de cinema tem uma cenografia especialmente inspirada no ar livre, criada por Maria Eugênia Cavaggioni e Bárbara Costa, alunas da ESMAE.Escolhemos seis pequenos filmes* - histórias cheias de cores e sons, num espaço que permite que a criança possa reagir e mover-se em segurança com uma cenografia de som e luz que acrescenta ao espaço a experiência vivida no grande ecrã... Uma primeira vez, que será uma inesquecível descoberta conjunta de pais e filhos da magia da sala de cinema. 

MapaDois anjos ou dois seres omni-videntes concentram-se a observar as deambulações de um par de amigos pelas ruas de Lisboa, numa tarde quente.A Monte / On the RunCinco amigos partem para umas férias aventureiras na costa do Alentejo. Mas o seu rumo leva-os para perto de alguém que Rita deseja mas teme reencontrar.Catástrofes Naturais  / Natural DisastersCosem-se, a linhas hábeis, desastres naturais que se ligam a desastres bem humanos. O humor, a morte, o medo, são as teclas da composição.Mulher da Minha Gente / Woman of My PeopleDescemos até ao Vale do Ave para conhecer as histórias das suas mulheres — especialmente, a avó da realizadora — e a sua ligação às fábricas têxteis, no contexto antes do fim da ditadura.Morrer à Beira do Rio / To Die By the RiverChegam as notícias do médico em relação a uma dor de costas e a vida mundana e solitária de Celeste é sobressaltada.Milagre de Agualva-Cacém / Miracle of Agualva-CacémNeto e avó executam os gestos de uma balada rural sobre um encontro com a morte.

O CINEMA DE COLO é um cinema para bebés. Chama-se assim porque o colo é o lugar por onde começamos a conhecer o mundo, ao mesmo tempo quentinhos e levados pelos nossos pais. Esta sala de cinema tem uma cenografia especialmente inspirada no ar livre, criada por Maria Eugênia Cavaggioni e Bárbara Costa, alunas da ESMAE.Escolhemos seis pequenos filmes* - histórias cheias de cores e sons, num espaço que permite que a criança possa reagir e mover-se em segurança com uma cenografia de som e luz que acrescenta ao espaço a experiência vivida no grande ecrã... Uma primeira vez, que será uma inesquecível descoberta conjunta de pais e filhos da magia da sala de cinema. 

Nos anos 1950, Victor Palla e Manuel Costa, dois amigos arquitectos, retratam a cidade de Lisboa em mais de 6000 fotografias. Estas são publicadas num livro epónimo circulado em fascículos, em pleno regime fascista, mas esquecido durante o meio século seguinte. Depois das suas mortes, torna-se o livro de fotografias com maior projecção internacional de sempre e este filme é uma homenagem ao trabalho destas duas figuras, que faz agora 100 anos. 

No campo, os dias eram sempre os mesmos, o que levou Súóng a ir para Saigon, a cidade cheia de gente e possibilidades infinitas. Mas quando arranja um trabalho num restaurante pequeno, com outras duas raparigas — onde também moram, juntas — entra numa rotina absorta. Nada parece existir fora do restaurante. Mas a sua vida interior não é tão displicente e há uma batalha dentro de si que terá de resolver.

Patti Smith, Electric PoetPatti Smith já tem 74 anos, já viveu várias vidas como artista e continua a testar os limites da sua arte. Poeta, escritora, cantora, música, são inúmeras as suas facetas. E o seu cunho é sentido, mesmo que sem grande alarido. De coração punk, com apenas um êxito comercial no bolso mas muito rock’n’roll na bagagem, Smith é literalmente uma lenda viva, cheia de histórias para contar.Songs For DrellaUm filme-concerto, de 1990, agora em versão restaurada. Ed Lachman captou, três anos depois da morte de Andy Warhol, uma performance em palco de Lou Reed e John Cale do álbum que escreveram em conjunto e em homenagem ao seu mentor — Drella, junção de Drácula e Cinderella, era um diminutivo usado pelos que o rodeavam. As canções do álbum falam do próprio, da sua vida e da relação dos dois músicos com Warhol.

Como re-imaginar uma tragédia da primeira década dos anos 2000? É essa a centelha que ilumina este filme. Dez anos depois do aparente suicídio de uma adolescente, repensa-se o passado desta perda, que ainda afecta o presente, com a promessa do que o futuro desta rapariga poderia ter sido. Numa história que triangula o Haiti, o Canadá e os Estados Unidos, Tessa regressa ao mundo pelo poder do cinema.