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Cinema São Jorge

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Ennio | Sessão de Abertura

Ennio | Sessão de Abertura

15ª Festa do Cinema Italiano
"Ennio" é um retrato profundo de Ennio Morricone, o compositor de filmes mais popular e prolífico do século XX, o mais amado pelo público internacional, duas vezes vencedor do Oscar e autor de mais de quinhentas partituras inesquecíveis. O documentário, exibido no 78º Festival de Veneza, apresenta-nos o compositor e maestro através de uma longa entrevista conduzida por Tornatore e depoimentos de realizadores e músicos, incluindo alguns bem conhecidos do grande público como Bernardo Bertolucci, Marco Bellocchio, Dario Argento, Quentin Tarantino, Wong Kar Wai (um dos produtores e distribuidor do filme), Bruce Springsteen, John Williams ou Hans Zimmer. A esta longa lista de admiradores e colaboradores, juntam-se fragmentos da vida privada de Morricone, gravações dos espectáculos, excertos dos filmes e imagens inéditas dos arquivos pessoais. Embora seja impossível circunscrever o génio superlativo e revolucionário de Ennio Morricone em duas horas e meia, este belo tributo ao “Il Maestro" consegue revelar parte do mistério por detrás da sua extraordinária criatividade.
Piccolini Sessão 1  | O Pequeno Mundo de Leo

Piccolini Sessão 1 | O Pequeno Mundo de Leo

15ª Festa do Cinema Italiano
Uma programação do PLAY - Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil de Lisboa, que nos dá a conhecer a trabalho de um dos mestres do cinema de animação Giulio Gianini, autor de grandes obras-primas realizadas em stop motion, e do autor Leo Lionni, criador de vários livros infantis. Um peixe é um peixe, Cornelius, Swimmy e Frederico são os heróis desta coleção de curtinhas, animais que se questionam e filosofam. Cinco fábulas poéticas com desenhos magníficos, adaptados dos livros do ilustrador Leo Lionni, que maravilham os mais pequenos e fazem sorrir os crescidos. Um Peixe é um Peixe (5')A amizade entre uma rã e um peixe. Uma rã conta ao peixinho as belezas da terra, e o peixinho, do fundo do seu lago, vai imaginando…. Eles são grandes amigos aprendendo a respeitar as leis da natureza. Cornelius (5')Um crocodilo habilidoso. Um crocodilo realiza uma proeza extraordinária: caminha apenas com duas patas! Assim Cornelius consegue ver mais longe do que os outros.É meu! (5')O prazer da partilha. Três rãs discutem sem parar. Um sapo dá-lhes um aviso: parem ou vão-se arrepender! Elas terão que se apoiar para ultrapassar uma tempestade.Swimmy (7')O prazer da descoberta. Swimmy é o único peixinho negro entre milhares de peixinhos vermelhos. Um dia apareceu um grande peixe, feroz e faminto…. A curiosidade e a coragem levam o Swimmy a enfrentar o perigo, juntando-se aos outros peixinhos, conquistando assim a liberdade.Frederico (7')Frederico, o ratinho pensador e a sua flor. Enquanto aos outros ratos do campo se abastecem de milho e avelãs para o inverno, Frederico, um ratinho muito especial, abastece-se de sol, cores e palavras. Os raios de sol para se aquecer durante o inverno frio, as cores para tornar colorida a estação mais cinzenta do ano e as palavras para aliviar o aborrecimento…
Afirma Pereira

Afirma Pereira

15ª Festa do Cinema Italiano
Obra emblemática sobre a resistência contra o totalitarismo e a censura, Afirma Pereira é um retrato da asfixia cultural imposta pelo salazarismo e um olhar sobre a progressiva tomada de consciência de um homem dos anos 1930 contra a ditadura que se vai erguendo. Com realização do italiano Roberto Faenza, Afirma Pereira é uma co-produção entre Portugal, França e Itália que adapta para o cinema o romance homónimo de António Tabucchi e que apresenta Marcello Mastroianni numa das suas últimas grandes interpretações, em que a capital portuguesa é tida como o palco secundário dos conflitos políticos da Segunda Guerra Mundial. Obra emblemática sobre a resistência contra o totalitarismo e a censura, Afirma Pereira é um retrato da asfixia cultural imposta pelo salazarismo e um olhar sobre a progressiva tomada de consciência de um homem dos anos 1930 contra a ditadura que se vai erguendo. Com uma banda sonora inesquecível da autoria de Ennio Morricone, destaca-se a canção A Brisa do Coração na voz de Dulce Pontes.
Futura, ou o que está por vir

Futura, ou o que está por vir

15ª Festa do Cinema Italiano
Seguindo as pisadas de filmes como “Comizi d'Amore” de Pier Paolo Pasolini, Futura é um retrato de Itália construído através dos olhos de adolescentes que falam sobre os lugares onde vivem e se imaginam, divididos entre as oportunidades que os cercam, o sonho do que querem ser, o medo de fracassar e as provações que esperam ultrapassar. Seguindo os passos de uma longa linhagem de documentaristas, um coletivo de três cineastas italianos conhecidos pelo seu cinema politicamente perspicaz – Pietro Marcello (Martin Eden), Francesco Munzi (Almas Negras) e Alice Rohrwacher (O País das Maravilhas) – partiu para entrevistar os jovens italianos sobre as suas esperanças, sonhos e medos para o futuro. Com as divisões políticas de hoje, o desconforto socioeconómico, a dependência excessiva da tecnologia e a crise climática global, as conversas que eles promovem parecem particularmente urgentes. Concentrando-se nas esperanças e medos da próxima geração, Futura captura um instantâneo do que pode estar por vir.
Atlas

Atlas

15ª Festa do Cinema Italiano
Um drama maduro sobre a elaboração do luto e a relação com o outro, “Atlas” é um filme de tirar o fôlego e a segunda longa-metragem de Niccolò Castelli, que conta com a interpretação da atriz e cantora Matilda De Angelis. Apaixonada por escalada, Allegra decide marcar uma viagem para Marrocos para alcançar o topo da cordilheira Atlas. A sua viagem termina abruptamente quando um homem explode uma bomba num café onde estavam os seus três amigos, que morrem no ataque terrorista. Aniquilada pelo sentimento de culpa e pelo desejo de vingança, ela recolhe-se na sua solidão. Para voltar a desfrutar da vida feliz que levava, Allegra vai empreender uma longa luta contra si mesma e é nesse contexto que conhece Arad, um jovem refugiado do Médio Oriente. Neste drama de Niccolò Castelli sobre o luto e renascimento, a jovem atriz e cantora Matilda De Angelis prova que é uma das melhores promessas do novo cinema italiano.
Freaks Out

Freaks Out

15ª Festa do Cinema Italiano
Roma, 1943: Matilde, Cencio, Fulvio e Mario vivem como irmãos no circo de Israel. Quando Israel desaparece misteriosamente, talvez em fuga ou talvez capturado pelos nazis, os quatro são deixados sozinhos na cidade ocupada, mas os seus poderes sobrenaturais vão despertar a atenção de alguém, com um plano que poderá mudar o curso da história. Fulvio está coberto de pêlos da cabeça aos pés e tem uma força sobre-humana. Matilde é uma rapariga que consegue produzir energia e eletrocutar qualquer pessoa que lhe toque, tão elétrica que acende lâmpadas colocando-as na boca. Mario é um anão com capacidades de manipular qualquer objeto de metal. E Cencio, interpretado por Pietro Castellito, é um rapaz albino que consegue controlar os insetos à sua volta. Estes são os quatro heróis, cheios de verdade e pathos, de um universo imaginário construído à volta de um dos mais horríveis episódios da história da humanidade - a Segunda Guerra Mundial. Quando parecia que as aventuras de super-heróis já tinham sido exploradas de todas as maneiras, Gabrielle Mainetti regressa à realização, cinco anos depois de “O Meu Nome é Jeeg Robot”, para demonstrar que a criatividade dos italianos nos filmes de género é (quase) inigualável.
Il Buco In Testa

Il Buco In Testa

15ª Festa do Cinema Italiano
Os anos de chumbo, um período de turbulência sociopolítica na Itália que durou desde o final dos anos 1960 até o fim da década de 1980, são um período que continua a despertar o interesse do cinema italiano. Com “Il buco in testa” o experiente realizador Antonio Capuano foca-se pela primeira vez naquela época e nas consequências no presente. Maria S. vive perto do mar, na província de Nápoles. Quarenta anos antes, um ativista de extrema esquerda matou o seu pai, o vice-almirante Antonio Custra, durante um comício político. Maria nasceu dois meses após o assassinato. Um dia descobre que o assassino tem um nome, um rosto, um emprego, e que vive em Milão, depois de ter estado na prisão a cumprir a pena por homicídio.Em competição no Festival de Cinema de Turim, “Il buco in testa” de Antonio Capuano explora este encontro e as consequências do assassinato de Custra a partir da perspectiva de Maria, embarcando numa “interpretação livre dos factos reais", segundo o realizador.